CORRIDAS DE DOMINGO, 25 DE JUNHO DE 2016

CNVT

 

José Rodrigues (Honda Civic TCR) arrancou bem. Já Francisco Mora (Seat Leon TCR) não foi tão rápido no arranque e perdeu aquela fracção de segundo que permitiu que Francisco Carvalho (Seat Leon Cup Racer) se aproximasse.

 

Francisco Abreu falhou a partida e o motor foi abaixo. O VW Golf GTI TCR ficava imobilizado na grelha.

 

Mora e Carvalho rodam par a par. Os carros tocam-se, ambos vão aos rails. Mora ainda prossegue por mais uns metros, mas pouco depois tinha mesmo que encostar. O safety-car entrava em pista devido aos trabalhos de remoção e reparação dos rails. Pouco depois a corrida parava, com bandeira vermelha.

 

Retomada a prova e José Rodrigues volta a colocar-se na frente. O principal beneficiado com a interrupção da corrida foi Francisco Abreu, que assim pôde remediar a má partida que tinha tido antes.

 

Cesar Machado (Seat Leon Cup Racer) colocou-se na terceira posição, à frente de José Cabral (VW Golf TCR) e de Gustavo Moura (Opel Astra TCR) que ainda tinha uma “quase saída de pista” ao queimar uma travagem.

 

Nos TCC assistimos a uma luta interessante com Luís Carneiro (VW Golf) a defender-se dos ataques de Valter Dinis (Seat Leon Supercopa). No retomar da prova, um pião atrasava o homem do Golf, que depois tinha que recuperar. Na segunda metade, o Seat não estava tão rápido e foi aí que a luta aconteceu.

 

Dizem os vencedores

 

José Rodrigues

 

"A estratégia correu como toda a equipa planeou. Ontem passava por poupar o carro e ser mais cauteloso."

 

"Hoje, a estratégia era completamente diferente, era “full atack”, atacar desde a primeira volta. Eu sabia que se arrancasse bem conseguiria fugir dos meus adversários para não ter de me defender de nenhum ataque. Foi assim, eu arranquei bem da primeira vez, julgo que fiz o melhor arranque da temporada."

 

"Depois entrou o safety car com a saída dos dois Franciscos."

 

"No segundo arranque, eu sabia que tinha de sair bem da volta do safety-car, consegui distanciar-me um bocado e a partir daí foi atacar, atacar, atacar…"

 

"Todas as voltas, ataquei como se fosse a primeira. Larguei vantagem, volta a volta."

Pole-position, volta

 

"Julgo que é muito bom, é inacreditável, no segundo evento do panorama mais alto da velocidade nacional, um piloto com pouca experiencia como eu, vencer em Vila Real: Pole-position, volta mais rápida e vitória."

 

"É muito positivo, é um bom presságio para o resto da época e vamos continuar a atacar."

 

Luís Soares Carneiro

 

"Duas vitórias em duas corridas sabe sempre muito bem."

 

"Mas o facto é que a de hoje foi mais difícil porque este carro tem uma característica particular que é demorar muito a aquecer os pneus traseiros."

 

"Apesar das duas voltas de lançamento e de fazer a volta toda permanentemente a tentar aquecê-los, fiz logo um primeiro monumental pião no relançamento da corrida. Mas isto não foi problema nenhum. É pena não haver mais carros a concorrer connosco porque isso sim daria outra emoção."

 

"Eventualmente se não tivesse acontecido um problema ao outro concorrente teria conseguido ir busca-lo mas de resto foi um passeio, um passeio rápido…"

 

CNCV + CNCV1300

 

João Macedo e Silva (Porsche 911 RSR) arrancou na frente e rapidamente tentou colocar distância para Joaquim Jorge (Ford Escort). Mas JJ não estava ali para facilitar e pressionava o homem do Porsche.

 

Ainda durante a primeira volta Luís Sousa Ribeiro (Ford Cortina Lotus) fazia um tete.

 

Entretanto Joaquim Jorge passou para a cabeça da corrida. Algo não estava bem na mecânica do Porsche 911 que encostou pouco depois.

 

Rui Azevedo (Ford Escort) era segundo, seguido por Rui Alves (Ford Escort). Discutia-se o segundo posto e cada travagem importava nesta luta.

 

Pedro Miguel Gaspar (Datsun 1200) comandava o Campeonato 1300, tinha Arnaldo Marques colado, que era justamente o seu principal adversário no CNCV1300.

 

João Paulo Lima (Alfa Romeo) foi apanhado na luta pelo segundo posto, abriu para que Rui Azevedo passasse, à entrada da chicane de Mateus, mas não se terá apercebido de que Rui Alves vinha logo atrás. À saída da chicane o Escort toca no Alfa e o carro italiano sai disparado para o rail do lado direito.

 

O Alfa ficava imobilizado com a frente do lado direito destruída e o safety-car entrava em pista.

 

Quando o safety-car saiu, Joaquim Jorge ganhou distância e Rui Azevedo fez o mesmo depois de se desembaraçar de um ou outro concorrente mais lento. Da mesma forma tinha que fazer Rui Alves e perdia um pouco mais de tempo.

 

Pedro Miguel Gaspar mantinha-se na frente dos 1300, agora um pouco mais folgado relativamente a Arnaldo Marques

 

Na entrada para a última volta, na chicane da M. Coutinho, Luís Sousa Ribeiro não evitou um toque no Mini de João Pedro Peixoto. Os subsequentes embates nos ralis deixaram o Mini maltratado e Peixoto saiu do carro para demonstrar o seu desapontamento, sob a forma de um punho fechado a apontar ao Ford Cortina Lotus.

 

Os históricos de 75 dominaram o pódium, com Joaquim Jorge, Rui Azevedo e Rui Alves. Rui Costa foi quarto, à frente do vencedor dos H71, Sérgio Soares (BMW 2002). Ainda nos H71, mas na taça 1600, venceu Filipe Matias (Lotus Elan 2+2).

 

Rómulo Mineiro (Ford Escort) ganhou o Grupo 5. Hugo Mestre (BMW M535i) foi o melhor H81 e Pedro Serrador (BMW 323i) venceu o Grupo 1.

 

Nos Históricos 65 e Taça 1600 a vitória foi para Luís Sousa Ribeiro (Ford Cortina Lotus) e Veloso Amaral, que desta vez não viu o Clan Crusader pegar fogo, ganhou a Taça 1000, dos H71. Abel Marques foi o vencedor da Taça 1000, nos H75.

 

No Campeonato Nacional de Clássicos 1300, Pedro Miguel Gaspar é o vencedor, seguido por Arnaldo Marques e Luís Sousa Costa, todos em Datsun 1200, H71. José Filipe Nogueira (Morris Mini 1275 GT) é quinto classificado.

 

LCC

 

Luís Barros (Ford Sierra RS 500) voltou a arrancar na frente. Mais atrás discutia-se o segundo posto, João Novo (Ford Sierra RS 500) levava a melhor nessa “contenda”. Herculano Antas (BMW M3), supera Vasco Barros (Mercedes 190E 2.3 DTM).

 

Logo de seguida era a vez do safety-car entrar em pista. O Peugeot 306 de Marco Guerra, com problemas mecânicos, encosta e as operações de remoção do carro motivam a entrada.

 

Entretanto António Areal (Alfa-Romeo 156), que andava em ritmo lento, foi ultrapassado pelo safety-car, tendo ficado entre este e o líder da prova. Os problemas mecânicos mantêm-se e encosta, fora de pista.

 

Retomada a prova, as posições na dianteira eram as mesma. Pouco depois, na volta seguinte, o safty-car regressou à pista. António Areal tinha voltado a por o carro em marcha, mas foi “sol de pouca dura”. Andou umas centenas de metros e o motor calou-se de novo, era necessário entrar o reboque na pista.

 

A prova foi retomada a pouco mais de um minuto do fim, o que ainda permitiu que fosse dada mais uma volta em corrida e essa foi importante para Vasco Barros, que aproveitou para “saltar” para segundo e terminar a 3,3s do vencedor, Luís Barros, que é igualmente o vencedor dos LCC99.

 

Vasco Barros vence a categoria Especial, à frente de João Novo (segundo dos LCC90) e de Herculano Antas, o vencedor dos LCC99.

 

Nos FEUP 2, Diogo Gonçalves, em Fiat Punto, é o vencedor e entre os Alfa-Romeo 156 dos FEUP 3, é Luís Delgado quem ganha.

 

LCC 90, Taça 1300, vitória para Luís Império (Citroen AX Sport) e nos 1300 LCC 99 foi Carlos Gonçalves (Fiat Punto 70SX) quem ganhou.

  • 15 de Junho, 2016