CORRIDAS DE SÁBADO, 24 DE JUNHO DE 2016
CNVT
Rafael Lobato (Seat Leon Cup Racer) partiu bem, aproveitou a pole-position para ficar à frente de Francisco Mora (Seat Leon TCR), que pressiona.
Rafael Lobato falha a travagem para a chicane no final de Mateus e tem que cortar a direito, perde tempo mas não perde a liderança.
Na família Batista sortes distintas:
Nuno Batista (Seat Leon Cup Racer) é terceiro, mas não pode distrair-se, Manuel Gião (VW GOlf GTI TCR) está completamente colado e a mostrar-se nos retrovisores do Seat.
João Batista (Opel Astra TCR) praticamente não sai da posição da grelha. Falha completamente a partida e perde muito tempo.
José Rodrigues (Honda Civic TCR) é quinto e aproxima-se do Golf de Gião, que faz uma verdadeira ultrapassagem de antologia, na direita de Mateus, por fora! Entretanto Rodrigues “encosta-se” a Nuno Batista, que tem que fechar a porta e Gião distancia-se.
Nos TCC Tiago Ribeiro (VW Golf) anda numa luta interessante com Rui Dinis (Seat Leon Supercopa). João Batista chega-se a eles e depois escapa à última posição.
Na frente continua o piloto da terra. Francisco Mora é segundo, agora um pouco mais distanciado, a cerca de 1,5 segundos.
Manuel Gião é terceiro, mas não se pode distrair. José Rodrigues aproxima-se e começa a ameaçar o lugar de Gião. José rodrigues continua a tentar a todo custo, mas faltaram voltas.
Lobato vence em casa, Mora termina a 60 centésimas, com um final de corrida bem interessante. Manuel Gião é terceiro, seguido por José Rodrigues, a 1,4 segundos. Nuno Batista é o quinto a cortar a meta, num ritmo mais brando do que no início da corrida. António Cabral (Seat Leon Cup Racer) é o sexto a receber a bandeirada xadrês. Seguem-se os TCC, com vitória de Tiago Ribeiro, sobre Rui Dinis. João Batista não recebeu a bandeirada xadrês, devido a problemas mecânicos.
"Tive um bom arranque, tanto eu como o Francisco conseguimos distanciar-nos do resto do pelotão e basicamente foi uma corrida a dois na frente da prova."
"Na primeira chicane, falhei a travagem por causa dos travões frios… o carro não parou e preferi passar por fora do que estragar a corrida toda, mas penso que não foi isso que decidiu a corrida, porque saímos todos juntos novamente."
"A partir daí tentei dar o meu máximo, ir ganhando margem para o Francisco. Estava-lhe a ganhar tempo em todas as voltas e fui abrindo a distância."
"Apercebi-me que no “cotovelo” ele falhou a travagem, perdeu algum tempo e isso permitiu-me a seguir durante duas ou três voltas gerir ligeiramente os pneus, por causa do calor o piso está bastante abrasivo e isso desgasta muito os pneus."
"No fim apercebi-me que ele voltou ao ritmo inicial, bastante forte, mas já estava longe e eu também estava a controlar a distância e deu para ganhar em casa."
Tiago Ribeiro
Foi melhor até do que aquilo que eu esperava. Como poderão perceber nós temos um carro bastante interessante, no entanto é claramente o menos competitivo de todos os que participam neste Campeonato.
Ser capaz de conseguir esta vitória, tal como nas duas primeiras em Braga, de facto é espetacular. Em Vila Real é melhor ainda, por tudo o que se vive aqui, é extraordinário! Sou daqui também portanto foi muito bom, adorei!
É um circuito muito especial e muito difícil. É um circuito muito técnico, exige muito do carro, mas exige muito mais do piloto. É extraordinário.
LCC
Luís de Barros (Ford Sierra RS500) parte da pole-position, mas João Novo (Ford Sierra RS500) coloca-se por fora e assume o comando. Logo de seguida, no início da descida de Mateus, Barros volta para a frente da corrida e por lá vai ficar por algum tempo.
Lá mais para trás, os naturais toques, em que Horst Baptista (Renault 5 GT Turbo) leva a melhor sobre Micael Baptista (Peugeot 205), que fica atravessado, mas recupera.
Vasco Barros (Mercedes 190 2.3 DTM) sobe para segundo, mas logo de seguida João Novo recupera a posição. A luta pelo segundo posto está animada.
Herculano Antas (BMW M3) roda em quarto.
Decorridas três voltas e o safety-car entra em pista. O Alfa-Romeo 156 de Joaquim Sousa está imobilizado numa zona perigosa e é necessário retirar o carro. O mesmo se passa com o Alfa de António Ferreira. O Challenge FEUP perde dois de uma assentada.
Retomada a prova e Luís de Barros assume o comando, ou melhor escapa-se aos adversários e deixa João Novo e Vasco Barros a discutirem o segundo posto. Esta é a luta do dia.
Pedro Lopes (BBMW 320i) sai de frente para a barreira, bate e já não regressa à corrida.
Rui Gonçalo (BMW M3), já tinha tido umas “atravessadelas”, até que bate forte na direita que dá cesso à descida de Mateus.
O safety car entra de novo na pista e pouco depois a corrida termina com bandeira vermelha.
Luís Barros (Ford Sierra RS500) é o primeiro a terminar e vence a categoria Especial.

Pedro Monteiro (Fiat Punto) é o vencedor do Challenge FEUP 2.
Raúl Delgado (Alfa-Romeo 156) ganha no Challenge FEUP 3.
Nos LCC 90 o vencedor é João Novo (Ford Sierra RS 500), que em termos de absoluto foi segundo. Já na mesma categoria, mas na classe 1300, o vencedor foi Luís Império (Citroen AX Sport).
Nos LCC 99, Herculano Antas (BMW M3) ganhou e Paulo Mendes (Citroen AX Sport) foi o melhor 1300.
CNC + CNC 1300
Partida para a última corrida do dia e meio minuto depois a bandeira vermelha já estava a ser mostrada. Um choque em cadeia, envolvendo uma dúzia de carros, obrigou à entrada em pista de todos os reboques da região e como tal a corrida tinha que ser interrompida.
Com este acidente, alguns dos favoritos do Campeonato 1300 ficavam fora de prova.
A corrida foi retomada com safety-car nas três voltas iniciais. O estado do piso a isso obrigou.
Bandeira verde e João Macedo e Silva (Porsche 911 RSR) arrancou na frente, com António Nogueira (Ford Capri) logo atrás e Joaquim Jorge (Ford Escort) a ver se dava para “furar”.
Duas voltas passadas e safety-car de novo na pista. O motor do Ford Capri de António Nogueira partia, era necessário rebocar o carro e a pista tinha óleo.
Pouco depois a direcção de prova decidia mostrar a bandeira vermelha e a corrida terminava.
João Macedo e Silva vence a corrida e os históricos de 75, seguido por Joaquim Jorge e Ruis Azevedo.
Nos H71 o vencedor é Francisco Pinto (BMW 2002), Rómulo Mineiro (Ford Escort) é o vencedor no grupo 5 e Filipe Matias ganha a Taça 1600 dos H71.
Luís Sousa Ribeiro (Ford Cortina Lotus) vence os H65 e Taça 1600, ficando à frente de Mário Marcão (BMW M535i). Logo a seguir termina Pedro Serrador (BMW 323i), que vence o Grupo um.
O Campeonato 1300 foi ganho por Arnaldo Marques (Datsun 1200), seguido de muito perto por Nuno Soares (Datsun 1200) e por Pedro Miguel Gaspar (Datsun 1200 coupe).